Membro titular da Comissão Especial destinada a promover políticas públicas nacionais de combate e prevenção e recuperação dos efeitos do crack, o deputado federal Fábio Trad (PMDB – MS) fez ontem, na Câmara Federal, um forte pronunciamento sobre o tema. O deputado citou trechos do livro “Crack: um desafio social”, organizado pelos professores Luis Flavio Sapori e Regina Medeiros, nos quais usuários de crack relatam o terror do vício.
Fábio pediu reflexão sobre o tipo de política pública adotado no país em relação às drogas. “A política proibicionista faliu. Para cada tonelada de droga apreendida outros milhares estão sendo comercializadas e traficadas”, afirmou. Segundo o deputado, o problema das drogas é um fato social e histórico e, por isso, não se pode isolá-lo como produto laboratorial, dominado apenas por um tipo de saber.
“Só os juristas não vão dar conta do problema. Só os médicos não vão dar conta do problema. Só os assistentes sociais não vão dar conta do problema. É preciso intersetorializá-lo, é preciso trazê-lo para a multidisciplinaridade, trazer o ponto de vista cultural, filosófico, político, jurídico, sociológico, antropológico, psicológico, psiquiátrico, de saúde pública, de assistência social, dos direitos humanos, da segurança pública, da geografia urbana, da clínica de recuperação e tratamento e tantos outros quantos possam contribuir para dissecação deste problema, que é multifacedado”, sugeriu.
O deputado sul-mato-grossense disse ainda que a epidemia do crack é, na realidade, conseqüência da drogatização da sociedade brasileira, que, por sua vez, é fruto de um sentimento de angustia, melancolia e tristeza coletiva que só poderá ser diagnosticado com precisão se a sociedade questionar a fundo suas bases estruturais de modelo econômico, cultural e social.
“Os crescentes estalos do crack espocarão em nossos ouvidos não mais como alerta ou advertência, mas como o ribombar dos sinos que recordam as mais pungentes tragédias sociais. Ou nós reunimos todos os saberes na tentativa de condensar uma pauta pró-ativa que contemple uma estratégia nacional de prevenção e repressão, ou nos vamos sucumbir à tentação da crescente drogatização da sociedade brasileira”, finalizou Fábio
Fábio pediu reflexão sobre o tipo de política pública adotado no país em relação às drogas. “A política proibicionista faliu. Para cada tonelada de droga apreendida outros milhares estão sendo comercializadas e traficadas”, afirmou. Segundo o deputado, o problema das drogas é um fato social e histórico e, por isso, não se pode isolá-lo como produto laboratorial, dominado apenas por um tipo de saber.
“Só os juristas não vão dar conta do problema. Só os médicos não vão dar conta do problema. Só os assistentes sociais não vão dar conta do problema. É preciso intersetorializá-lo, é preciso trazê-lo para a multidisciplinaridade, trazer o ponto de vista cultural, filosófico, político, jurídico, sociológico, antropológico, psicológico, psiquiátrico, de saúde pública, de assistência social, dos direitos humanos, da segurança pública, da geografia urbana, da clínica de recuperação e tratamento e tantos outros quantos possam contribuir para dissecação deste problema, que é multifacedado”, sugeriu.
O deputado sul-mato-grossense disse ainda que a epidemia do crack é, na realidade, conseqüência da drogatização da sociedade brasileira, que, por sua vez, é fruto de um sentimento de angustia, melancolia e tristeza coletiva que só poderá ser diagnosticado com precisão se a sociedade questionar a fundo suas bases estruturais de modelo econômico, cultural e social.
“Os crescentes estalos do crack espocarão em nossos ouvidos não mais como alerta ou advertência, mas como o ribombar dos sinos que recordam as mais pungentes tragédias sociais. Ou nós reunimos todos os saberes na tentativa de condensar uma pauta pró-ativa que contemple uma estratégia nacional de prevenção e repressão, ou nos vamos sucumbir à tentação da crescente drogatização da sociedade brasileira”, finalizou Fábio
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