A Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas realizará audiências públicas nos 26 estados e no Distrito Federal. Esta será a primeira fase dos trabalhos da comissão, criada no mês passado. O objetivo é propor projetos e ações práticas de combate ao crack e de outras drogas.
Depois desta fase, a comissão vai fazer um seminário internacional sobre o tema. O presidente da comissão, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), acredita que os trabalhos devem estar concluídos até o mês de novembro. Ele explicou que, em razão da urgência dos problemas, no entanto, serão divulgados relatórios parciais antes do documento final.
Ele aponta como uma das prioridades do trabalho da comissão a definição de políticas para o atendimento aos usuários de drogas. O deputado lembra que cálculos de entidades que atuam nesta área apontam que 1% da população tem dependência do crack ou de outras drogas – cerca de 2 milhões de pessoas. “E nós temos um sistema público, um sistema hospitalar para o tratamento, que abriu um edital agora para 2.500 vagas. Isso é insignificante”. Reginaldo Lopes adverte que é preciso ampliar em, pelo menos, 100 mil as vagas atualmente disponíveis nos programas de atendimento a usuários.
Álcool
O coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Ronaldo Laranjeira, afirma que, apesar do avanço do crack nas estatísticas de dependência química, a principal droga continua sendo o álcool. Ele argumenta que as bebidas alcoólicas são as principais responsáveis pela violência urbana e a desestruturação familiar. Laranjeira defende uma regulamentação do mercado de bebidas alcoólicas, especialmente dos mecanismos de estímulo ao consumo de álcool por jovens.
Eixos temáticos
A atuação da comissão será estruturada em cinco eixos temáticos: a construção de políticas públicas de prevenção ao crack e às demais drogas; o tratamento e reinserção dos usuários de drogas, e a repressão e revisão da legislação.
A comissão, cuja criação foi proposta pelas frentes parlamentares da Juventude e de Enfrentamento ao Crack, receberá subsídios do trabalho realizado por uma comissão externa criada pela Comissão de Seguridade Social e Família no ano passado. Essa comissão analisou políticas antidrogas e o tratamento de usuários em países da Europa e em diversas cidades brasileiras. (Ag.Câmara )
Depois desta fase, a comissão vai fazer um seminário internacional sobre o tema. O presidente da comissão, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), acredita que os trabalhos devem estar concluídos até o mês de novembro. Ele explicou que, em razão da urgência dos problemas, no entanto, serão divulgados relatórios parciais antes do documento final.
Ele aponta como uma das prioridades do trabalho da comissão a definição de políticas para o atendimento aos usuários de drogas. O deputado lembra que cálculos de entidades que atuam nesta área apontam que 1% da população tem dependência do crack ou de outras drogas – cerca de 2 milhões de pessoas. “E nós temos um sistema público, um sistema hospitalar para o tratamento, que abriu um edital agora para 2.500 vagas. Isso é insignificante”. Reginaldo Lopes adverte que é preciso ampliar em, pelo menos, 100 mil as vagas atualmente disponíveis nos programas de atendimento a usuários.
Álcool
O coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Ronaldo Laranjeira, afirma que, apesar do avanço do crack nas estatísticas de dependência química, a principal droga continua sendo o álcool. Ele argumenta que as bebidas alcoólicas são as principais responsáveis pela violência urbana e a desestruturação familiar. Laranjeira defende uma regulamentação do mercado de bebidas alcoólicas, especialmente dos mecanismos de estímulo ao consumo de álcool por jovens.
Eixos temáticos
A atuação da comissão será estruturada em cinco eixos temáticos: a construção de políticas públicas de prevenção ao crack e às demais drogas; o tratamento e reinserção dos usuários de drogas, e a repressão e revisão da legislação.
A comissão, cuja criação foi proposta pelas frentes parlamentares da Juventude e de Enfrentamento ao Crack, receberá subsídios do trabalho realizado por uma comissão externa criada pela Comissão de Seguridade Social e Família no ano passado. Essa comissão analisou políticas antidrogas e o tratamento de usuários em países da Europa e em diversas cidades brasileiras. (Ag.Câmara )
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