sexta-feira, 15 de abril de 2011

AZAMBUJA: "TREM BALA VEM EM MOMENTO ERRADO"

        O deputado Reinaldo Azambuja (PSDB-MS criticou o resultado da  votação no Senado que aprovou a construção do trem bala." O  investimento  vem no momento errado e pode gerar grandes prejuízos aos cofres públicos caso não dê certo" avaliou o vice lider do PSDB na Câmara.

         Reforçando a teoria que Azambuja defendeu quando votou contra o projeto que autorizou financiamento de até R$ 20 bilhões do BNDES para a construção do Trem de Alta Velocidade (TAV), os senadores Flexa Ribeiro e Aloysio Nunes, também fizeram as contas sobre quantas rodovias, ferrovias e portos poderiam ser recuperados ou construídos com o dinheiro. O custo do trem-bala em relação ao trem convencional é 33 vezes maior, lembrou o deputado sulmatogrossense.
        Na ultima quinta feira(14), Azambuja viu o debate tomar corpo e suas preocupações ganharem eco no Senado. “Não se pode aprovar um projeto dessa natureza, que envolve um valor tão alto, quando a população enfrenta problemas graves, por exemplo, com o transporte coletivo, em todo País”, lembrou.
     Azambuja aproveitou a discussão para lembrar que, diferente do trem bala, o projeto que prevê a construção de duas importantes ferrovias que cortarão o  Estado de Mato Grosso do Sul, está há muito tempo sendo discutidos e estudados e ainda não tem data certa para sair do papel. “Ferrovia em Mato Grosso do Sul é sinônimo de redenção para nossa economia. Isso não conta?”. Questionou, lembrando o elevado custo que se tem com o escoamento da safra por conta das péssimas condições das estradas, alto preço do frete, e como as ferrovias ampliariam a competitividade nas áreas da indústria, agronegócio e comercio.
A compatibilidade da logística com as necessidades do projeto colocam em duvida sua funcionalidade e tornam a discussão ainda mais ampla quando se questiona qual é o plano do governo federal caso o projeto não de certo. “Trinta e cinco bilhões em saneamento, por exemplo, ajudaria a mudar o cenário de muitos municípios”, argumentou o parlamentar. (Com assessoria)

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