A Câmara dos Deputados aprovou o aumento do salário mínimo dos atuais R$ 540 para R$ 545. Foram mais de 10 horas da sessão extraordinária e mais de 150 pronunciamentos de deputados que revezaram se no plenário para defender ou atacar a proposta do Executivo. O Palácio do Planalto acionou a força máxima para vencer o PSDB, que defendia até R$ 600, e o DEM com parte da base governista apoiadas por centrais sindicais, que queriam R$ 560.
Analistas politicos avaliam que influenciou na vitória do governo a estratégia de deixar a distribuição de cargos do segundo escalão do Executivo, para depois da votação. Muitos parlamentares sentiram se pressionados a não votar contra o governo, para não enfrentar problemas futuros com o Planalto, com corte de emendas parlamentares. Quando o relator do projeto apresentado pelo governo, o ex presidente da CUT, deputado Vicentinho apresentou seu voto, foi vaiado pelo publico presente nas galerias, letra do samba " Você pagou com traição para quem sempre te deu a mão.
tDe acordo com o projeto do governo, a partir de janeiro do próximo ano, já está garantido o um salário mínimo estimado em R$ 616. De 2012 a 2015, os reajustes serão calculados com base na inflação medida pelo INPC do ano anterior e mais o crescimento do PIB dos dois anos anteriores. A emenda de R$ 560, defendida pelo DEM, e por centrais sindicais obteve 120 votos, contra 361 da base governista. A emenda de R$ 600, defendida pelo PSDB, conseguiu 106 votos, contra 376 da base aliada. O projeto agora vai ao Senado que deverá aprecia-lo na próxima semana.
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