sábado, 12 de fevereiro de 2011

GIROTO É DESTAQUE NO JORNAL DA CÂMARA

Giroto e Mandetta: Cotados para disputa da prefeitura da Capital
Deputado mais votado em Mato Grosso do Sul, com 11,50% do eleitorado, Giroto (PR) credita o sucesso de sua eleição ao trabalho que desenvolveu como secretário estadual de Obras e Transportes entre 2007 e 2010. No período, executou mais de 3.000 obras.

Giroto disse que, neste seu primeiro mandato, vai trabalhar pela união da bancada sul-matogrossense, com o objetivo de viabilizar recursos para obras estruturantes. O deputado pretende integrar a Comissão Mista do Orçamento do Congresso Nacional e a Comissão de Viação e Transportes da Câmara.

O parlamentar ocupou, por dez anos, a Secretaria de Obras da Prefeitura de Campo Grande, onde gerenciou mais de 850 obras que melhoraram a mobilidade urbana. Engenheiro civil e com vocação para área de infraestrutura, ele pretende atuar também em favor do setor agrícola.



A que atribui o resultado como o parlamentar mais votado de Mato Grosso do Sul?

Ouvir o clamor popular foi a receita. A seriedade com que tratei o eleitor e o trabalho que desenvolvi na prefeitura de Campo Grande e na Secretaria Estadual de Obras e Transportes foram fundamentais. Para se ter uma ideia, quando André Puccinelli assumiu a Prefeitura de Campo Grande, em 1997, a cidade tinha 175 favelas. Durante seus dois mandatos, fui seu secretário e ajudei a erradicar essa vergonha – hoje Campo Grande não tem mais que meia dúzia de favelas.



O que vai priorizar em seu mandato?

A defesa da partilha dos royalties do petróleo com todos os estados, com a derrubada do veto presidencial. Entendo que a riqueza que o petróleo traz não pode ser usufruída apenas por um ou outro estado.

Vou atuar na defesa intransigente da Câmara. Entendo que a moralização do Congresso passa pela defesa firme de seus propósitos. Para tanto é necessário fazer a reforma política de forma a definir regras claras para o processo eleitoral, instituir de vez a fidelidade partidária e promover a unificação das eleições.

A questão da vacância na Câmara tem que respeitar as coligações, uma vez que o acordo das eleições não termina após o pleito. Para mim, a vaga deve pertencer à coligação. Para solucionar esses impasses, o Congresso deve debater a fundo o futuro das coligações.

Por outro lado, vejo a necessidade urgente de uma ampla discussão com os estados acerca da reforma tributária. Temos falado muito nessa reforma, mas não podemos fazê-la apenas com os técnicos da Receita Federal. É preciso estabelecer entendimento com os governadores e com os prefeitos, que não podem ser apenas coadjuvantes num tema tão importante.



E em relação a Mato Grosso do Sul?

Vou trabalhar pela união da bancada, a fim de viabilizar recursos para obras estruturantes. Vou buscar a implementação de um plano intermodal de transportes que permita o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul, com a criação de um corredor para integrar a Região Centro-Oeste a Paraguai, Argentina e Bolívia.

Também vou trabalhar para o desenvolvimento do setor agrícola, uma vez que meu estado é reconhecido como um dos celeiros do Brasil. Tenho participado dos trabalhos da Comissão de Agricultura e Pecuária da Câmara, defendendo o fim da exigência da averbação da reserva legal como condição para concessão de crédito aos produtores rurais e, também, a abertura de canais para escoamento da produção agrícola.

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